A VEJA dessa semana fala da já famosa Operação Vampiro.
Mais de uma década de falcatrua, mais de 2 bilhões de reais de dinheiro público sangrados dos nossos bolsos por uma quadrilha - não dá para chamar de outra coisa - que tinha empresários, lobistas e funcionários do ministério da saúde como seus distintos integrantes.
2 bilhões de reais. Dinheiro para mais de 10 TRTs superfaturados em SP (R$ 169 milhões). Imagine-se então para emprego efetivo na saúde pública e em educação?
O esquema funcionava mais ou menos assim: as empresas superfaturavam os remédios, os funcionários do ministério favoreciam determinadas empresas e forneciam dados sigilosos da concorrência para os mesmos empresários.
Alguém acredita que esse tipo de manipulação só aconteceu no ministério da saúde?
O problema é que o sistema dá margem a este tipo de operação. Licitações são um problema por serem pouco transparentes, cargos de confiança são um problema porque permitem nomeações políticas que podem ser maculadas por interesses financeiros; e falta de controle sobre as compras em relação a preços de mercado é patente.
Pelo menos no Brasil de hoje nós ficamos sabendo das falcatruas.
Para que não digam que eu nunca tenho nada de positivo a dizer...
22 de maio de 2004
Operação vampiro...
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