19 de outubro de 2006

Gente escrota nós somos...

Hoje pude assistir o episódio do Lost em que o Rodrigo Santoro aparece pela primeira vez. Isso depois de ver a montanha de coisas que se escreveu desde que vazou que ele ia participar do seriado mais quente do planeta...

Nós, brasileiros, somos muito escrotos...

O que já se malhou o cara antes mesmo dele aparecer não está no gibi. Na imprensa, nos blogs... Só se faz meter a marreta no sujeito. Eu vi gente comentando coisas como: o fato de ele não saber qual era o papel dele e como isso queria dizer que a personagem iria morrer logo, que seria tudo boato, que era uma ponta, e - pasmem - teve gente contando quantas falas ele teve na estréia!

Porque será que nós simplesmente não podemos ficar felizes que um Brasileiro está tendo sucesso num mercado difícil e se projetando internacionalmente numa velocidade incrível (para os padrões da indústria)?

O Rodrigo Santoro é bom ator. O cara escolhe papéis que são, ao mesmo tempo, difíceis e interessantes. E quando ele entra numa série de peso, onde pode se projetar ainda mais e - quem sabe - até abrir o mercado para outras artistas brasileiros; o que acontece? Todo mundo cai matando.

É, ele teve poucas falas na estréia. É, o personagem surgiu do nada e pode desaparecer da mesma forma. É, é TV e não cinema (ainda que o novo filme, 300, prometa ser um marco na carreira de qualquer ator envolvido).

Mas o nome do cara aparece lá nos créditos da série mais quente do planeta. E o seu?

A gente tem de parar com essa coisa de minimizar aquilo que nossos compatriotas conquistam com o seu trabalho!

PS. Tá... Eu também tenho inveja do cara ter pego a Luana Piovanni... Mas vamos parar com isso né?

14 de outubro de 2006

Senador Collor

Sinceramente, ou os Alagoanos tem merda na cabeça, ou essas máquinas Unisys são piores que as máquinas de votação dos americanos. É incompreensível esse senhor ser reeleito depois de tudo que fez como Presidente.

Mas o mais triste é que ele deu o primeiro passo pra começar tudo de novo.

O Brasil, realmente, é um caso perdido.