27 de abril de 2006

Experiência...

Dito por minha esposa neste exato momento:

"Está chegando a Copa do Mundo! Já já o Brasil não tem problema nenhum, que não seja de treinador, de craque, ou de um adversário mais bem treinado..."

Pão e circo!

Boa noite...

Empregos fora do Brasil

Depois do meu post abaixo, eis aqui uma lista pra você começar a procurar emprego no exterior...

Monster EUA
Monster Espanha
Monster Bélgica
Monster Canadá
Monster Suíça
Monster República Tcheca
Monster Alemanha
Monster Dinamarca
Monster Finlândia
Monster França
Monster Hong Kong
Monster Itália
Monster Reino Unido

Em algumas das páginas internacionais do Monster existem ainda outros países disponíveis!

CareerJet (ênfase EUA)
Empregos Austrália
Empregos Austrália
Net-Empregos - Portugal
Empregos.Online
Portal de mobilidade de emprego na Europa
Empregos na Europa
Empregos na Alemanha
Bolsa de Trabalho da Espanha
Trabalho na Espanha
Emprego na França
Emprego na França
Emprego na França
Empregos na Inglaterra
Portal de emprego europeu para Inglaterra

Não posso ajudar muito com relação as regras para estrangeiros trabalharem em cada um desses países. Minha sugestão é:

a) Investigue possibilidades de emprego nos países onde você fala ou tem condições de aprender rapidamente a língua (os óbvios são Portugal e possivelmente Espanha)

b) Comece a pesquisar o processo de visto de trabalho nestes países.

Eu posso falar um pouco dos EUA se você precisar de ajuda.

Boa sorte.

26 de abril de 2006

Porque a única opção é o Serviço Público?

Mais um colega - educado, competente, profissional com anos de experiência - me diz que está estudando para concurso público...

Eu já disse isso aqui antes: uma nação não pode sobreviver de 180 milhões de funcionários públicos. A vida das pessoas não vai melhorar enquanto elas amarrarem seus destinos a necessidade de um Estado cada vez maior que as empregue.

"Qual a opção?" me pergunta ele. "Eu nunca achei que ser funcionário público fosse uma boa meta, mas qual a opção de garantir uma certa estabilidade para minha família?"

Sempre que a pergunta descamba pra isso eu cito o meu próprio exemplo. E sempre sou rechaçado com comentários como:

"Você é uma exceção!"
"Você deu sorte!"
"Sua experiência não é comum!"
"É muito difícil!"
"É complicado..."

E variações sobre estes temas.

O que me impressiona, sinceramente, é que as pessoas me informam que eu dei sorte em conseguir um emprego. Tudo bem, admitamos que eu dei sorte e não vamos entrar no mérito de se foi sorte eu ter conseguido permanecer onde estou; o fato é que eu não teria dado sorte se não estivesse procurando ativamente. Se minha mente não estivesse aberta pra possibilidade de morar no exterior. Se eu não estivesse em busca de algo melhor...

As pessoas se sujeitam aos concursos públicos - um funil difícil com certeza - mas sequer pesquisam ou buscam saber das oportunidades disponíveis em outros lugares em suas profissões ou profissões coligadas!!! Como sabem que é difícil se sequer olham os sites de oferta de empregos em outros locais??? Como sabem que é complicado se sequer deram o primeiro passo em busca de uma oportunidade???

Eu também busquei ativamente o meu direito de cidadania Portuguesa. Muita gente no Brasil tem direito a cidadanias européias, e esse direito abre as portas de um mercado de trabalho relativamente saturado mas que para certas profissões pode ser interessante. As pessoas sabem que tem avós portugueses ou espanhóis ou italianos, ou o que seja; mas não buscam se informar sobre o que é necessário para obter o passaporte daquela nacionalidade.

Claro, tem gente que tem um problema ideológico com a múltipla cidadania. Eu até aceito isso, apesar de não compreender...

O lugar onde eu nasci não me define mais do que a cidade onde eu moro ou a cor da minha pele. Antes de ser brasileiro, ou português, ou americano (que não sou); sou um ser humano que quer o melhor pra mim e pra minha família. Prefiro ser um cidadão do mundo, móvel, capaz de me transferir e me adaptar (o que é o ser humano senão uma máquina de adaptação???) do que me enrolar na bandeira desta ou daquela organização política arbitrária.

A minha cultura, num mundo globalizado como o de hoje, já não pode ser definida como brasileira, ou americanizada (essa palavra não faz o menor sentido; a cultura deles é tão onipresente que já manchou todas as outras), ou euro-cêntrica. Claro que existem traços de comportamento de uma cultura que eu prezo mais do que outros, claro que eu me comporto como fui educado a me comportar; mas isso não quer dizer que eu não possa aprender ou simplesmente conviver com outros comportamentos.

Ter opções, pensar em opções, não é crime. Buscar caminhos para uma vida mais tranqüila agora e no futuro, para você e sua família, é seu papel como ser humano.

Ser um cidadão do mundo começa com você se dispondo a investigar o que é possível e o que está disponível.

As perspectivas são limitadas no funcionalismo público. As perspectivas em outro país são, pelo menos, desconhecidas.

Cabe a você buscar seu caminho, claro.

Vale dizer que eu posso dizer de cadeira que não é fácil. Que o funil do funcionalismo é fichinha perto do funil de conseguir uma emprego no exterior ou uma nacionalidade deste ou daquele país. Morar fora também não é fácil e requer que você re-conecte alguns neurônios ligados a adaptação e humildade que você pode não ter usado em muito tempo. Falar bem a língua do país escolhido é fundamental. E sua tolerância ao risco - porque não há rede de proteção, com certeza - tem de ser de média (a minha) pra alta.

As recompensas são proporcionais ao desafio e as incertezas, na minha experiência e opinião.

Comece agora:

http://www.monster.com (e seus afiliados em vários países, procure os sites internacionais)
http://www.dice.com

Quando chegar em casa vou procurar um site de emprego em cada continente e postar por aqui...