"Preconceito é uma antipatia baseada em uma generalização inflexível e falha. Ele pode ser sentido ou expressado. Pode ser direcionado a um indivíduo ou grupo."
- Gordon Allport, no livro "A natureza do preconceito" de 1954
---
Eu estava pensando na vida - quem consegue evitar numa virada de ano? - e em como ela ensina, queiramos ou não, o quão tolos são nossos preconceitos. Pequenos e grandes.
Sim, pequenos e grandes. Todo mundo tem seus preconceitos, dos mais inofensivos aos que causam grandes guerras.
Na arrogância da juventude, quando sabemos tudo, os preconceitos são arraigados e as vezes quase nos orientam na vida. Mas as pessoas - pelo menos as inteligentes (que infelizmente, eu não canso de redescobrir no meu dia a dia, são minoria) - vão deixando para trás preconceitos dos mais variados. Porque, dentre outras coisas, aprendemos que não sabemos nada.
Mas o ponto desse post não é dizer que os jovens são idiotas e que os mais velhos são sábios. Isso também é um preconceito tolo... Eu conheci pessoas mais novas que eu na minha vida que tinham uma visão de vida menos preconceituosa e mais sábia que a minha em certos aspectos. E muitas pessoas mais velhas que eu que de sábias não tinham nada.
O ponto é: antes de discriminar, antes de agir com base no seu preconceito, lembre-se que a certeza de hoje pode ser a lembrança do preconceito tolo da juventade amanhã.
E como diferenciar o que é preconceito do que é a realidade pessoal de cada um? Como saber se o seu desgosto ao ouvir música sertaneja é preconceito ou se você simplesmente não gosta de música sertaneja?
Exercitando a tolerância.
Bom ano novo.
8 de janeiro de 2005
Preconceitos 2...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário