31 de outubro de 2004

Depois de amanhã

As eleições americanas - que vão eleger o próximo monarca mundial - finalmente chegam depois de amanhã.

As manobras da direita radical - que tomou conta do Partido Republicano a um tal ponto que não se reconhece mais o mesmo - variaram de rasgar inscrições de eleitores até tentar abrir os registros de um processo que a - luso-falante - (espero em Deus) futura primeira Dama moveu por ocasião da morte do primeiro marido por um juiz que acha que "os americanos tem o direito de conhecer os fatos relevantes".

O que isso pode ter de relevante para as eleições, me escapa...

Eu só posso dizer que eu espero que isso acabe logo. Estou num "swing state" e foram MESES aturando ligações pedindo o meu voto (que não posso dar porque não sou cidadão, mas já parei de explicar isso), comerciais dos mais insuportáveis (de ambos os lados), e um exasperante convívio com gente que é cega e surda para tudo que faça o mínimo de sentido...

Que o Kerry ganhe logo. Não porque é o melhor candidato, mas porque é o menos pior. E devo dizer que vai ser muito, mas muito apertado, mas acho que ele vai efetivamente ganhar.

Não espero dele uma presidência brilhante. Mas que pelo menos não tenhamos outra presidência obtusa e mal intencionada.

Mas, devo avisar, estou confiante de que teremos MESES de contestações seja lá qual for o resultado das eleições.

Pelo menos os comerciais e as ligações na hora do jantar terão acabado...

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