12 de maio de 2006

Uma última sobre a Bolívia

Claro que eu entendo que podemos ser mansos e conseguirmos tudo que quisermos nas negociações.

Eu faço isso todos os dias com clientes. Eles gritam, esperneiam, reclamam, resmungam... E no final eu consigo que eles façam exatamente o que é necessário para as coisas progredirem da melhor (as vezes única) maneira possível.

Se for esse o caminho do Brasil nessas negociações: deixar eles gritarem bastante e darem show, enquanto nós negociamos o que for melhor pra nós. Perfeito.

Mas mesmo assim, as vezes a gente é obrigado a dar um trava no interlocutor e dizer, com boa educação:

"Fala baixinho, por favor..."

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