8 de julho de 2007

1408

Confesso. Sou fã do Stephen King. As histórias deles são, em sua maioria, simples em termos de roteiro, mas as personagens são tão bem construidas... Ele prova, repetidas vezes, que os piores monstros não são super ou sub humanos. Apenas humanos. E que o conceito de mal não precisa de personificação...

Portanto, como fã, foi natural que eu fosse assistir ao filme baseado no conto 1408.

Não gostei. A história em si tem potencial, mas a implementação - por qualquer motivo - ficou fraca demais. Samuel L. Jackson aparece pouco e assusta mais que John Cusack no restante do filme.

Enquanto o conceito básico de muitas histórias de King permanece: o mal não tem, necessariamente, um representante ou um rosto; a história é lenta a princípio e não desenvolve naturalmente - quebrada em determinados momentos tentando estabelecer na tela o que King faz tão bem nos livros: interesse pelas personagens. Um filme em que basicamente tem um personagem na tela do princípio ao fim precisa estabelecer empatia entre ele e a audiência. Eu só senti essa empatia na última cena do filme.

Poucos sustos. Efeitos especiais manjados. Atuação fraca do principal ator.

Uma pena...

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