Em mas uma tragédia carioca, um menino de 20 anos foi morto por um assaltante em ônibus que faz um trajeto bem conhecido meu.
Alguns passageiros culpam o motorista. Pobre coitado que devia estar tão assustado e nervoso quanto eles próprios.
O culpado, claro, é o assaltante. Foi ele que iniciou a ação e foi ele que puxou o gatilho.
Motivações e atenuantes podem existir, não conheço a história desse sujeito, mas a realidade é uma só: no Rio de Janeiro de hoje, mais do que nunca e mais do que em qualquer outro lugar, você sai de casa de manhã e entrega suas vida ao acaso.
O crime e a violência imperam, os policiais e a população não são educadas para lidar com essa realidade, não existem programas sociais para tentar amparar as pessoas que podem acabar enveredando pelo caminho da criminalidade, e não se está seguro em lugar nenhum.
O pior é que o resultado de tudo isso...
O criminoso vai parar numa dessas prisões que não recuperam ninguém; lá ele vai morrer ou se tornar um bandido ainda pior. Se sobreviver, Deus proteja suas próximas vítimas.
A população continuará a fazer demonstrações pela "paz", como se isso fosse resolver o problema ou fazer os criminosos dizerem "ah, é, a gente devia mesmo ser mais legal com essa gente!".
E os administradores públicos vão continuar no seu jogo de empurra enquanto a cidade que um dia foi o cartão postal do país aumenta os níveis de mortalidade de guerra civil.
Em Portugal, lendo o Jornal "O Público" do dia 24 de junho, uma deputada (acho) portuguesa fazia menção ao arrastão que recentemente acontecerá numa das praias da cidade e usava o Rio de Janeiro como paralelo de violência.
E isso que nossa cidade é no mundo agora: exemplo de caos urbano e violência desmedida.
6 de julho de 2005
Mais uma tragédia carioca...
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