O USA Today, aqui representado pelo The Desert Sun, apresentou recentemente um artigo falando de farmaceuticos que se recusam a prover medicamentos para o controle da natalidade - receitados por médicos por sinal - porque eles, os farmaceuticos, não acreditam em controle de natalidade.
Pior, se recusam a devolver a prescrição médica ao paciente para que consiga a medicação junto a outra farmácia. Aconteceu aqui no meu estado, que tal?
Se alguém precisa de um indicador claro de a que ponto chegou a loucura religiosa aqui nos EUA, eis aí um quadro claro.
Profissionais que tem o papel de - mediante a apresentação de receita médica - prover e explicar o uso de drogas diversas, resolveram que devem ser os fiscais do que as pessoas tomam ou fazem.
Antes que alguém diga: "Ah, o farmaceutico tem de ter o direito de seguir os preceitos da sua fé no exercício da sua profissão"; vamos raciocinar...
E se o farmaceutico ao invés de católico/cristão, seguir uma daquelas religiões que prega que não podem ser feitas transfusões de sangue ou cirurgias? E se ela/ela se recusar a prover um medicamento que prepara para uma cirurgia?
Ou se ele seguir uma religião que prega a total proibição da ingestão de qualquer coisa em um determinado dia; e se negar a prover qualquer tipo de medicamento naquele dia?!?
Ou que tal uma religião que só admita medicações naturais?
Um individuo deve ter o poder de decidir como o outro vai viver a sua vida? Ou definir que a medicação recomendada por um médico é errada?
Vai mal, e tende a piorar...
4 de dezembro de 2004
Qual o papel de um farmaceutico?
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