6 de fevereiro de 2007

A astronouta de mármore...

A notícia da astronauta que - ainda que casada e com três filhos - tentou raptar com a intenção, ao que parece, de matar uma rival por um interesse amoroso extra-conjugal; tomou conta do noticiário internacional.

Pros americanos mesmo, a notícia é de interesse público mas ninguém está muito assustado...

Existe um nome pra uma camada da sociedade aqui que é bem aplicável a este caso. White trash.

Houve uma época que white trash tinha haver com o nível economico das pessoas. Mas num país onde a mobilidade financeira é muito mais fácil de alcançar do que nos países em desenvolvimento, acabou se tornando uma marca de um comportamento aberrante em termos de educação. Ou seja: brancos ignorantes, normalmente pobres, tem grandes chances de ser white trash.

O comportamento dessa senhora é totalmente esperado de uma pessoa do segmento white trash. Ninguém se espanta com o que aconteceu, porque esse tipo de coisa é quase comum nesta camada social. O que espanta o pessoal aqui é que, em teoria, astronautas passam por um ciclo de avaliações que deveria os ter em uma categoria à parte. Inclusive, psicológicamente, são pessoas que deveriam ser extremamente centradas.

O que a imprensa deveria estar perguntando é: será que em nome do politicamente correto as avaliações tem peso diferentes para diferentes segmentos da população? Será que baixaram o nível de requerimentos para astronautas pra poder dizer que existem mulheres astronautas?

Eu não sou contra a igualdade entre sexos. Ou igualdade de qualquer espécie.

Mas igualdade quer dizer igualdade de direitos e deveres.

Há pouco tempo, o corpo de bombeiros de um estado americano baixou as exigências físicas para entrada na corporação a fim de garantir a entrada de mulheres, em nome da igualdade entre sexos. Não me levem a mal, mas se eu estiver desmaiado dentro de um prédio em chamas, eu quero um bombeiro que consiga me carregar pra fora. Se homem ou mulher, não me importa. O importante é a capacidade de realizar o trabalho.

Talvez a NASA tenha sido mais uma vítima do politicamente correto vencendo o lógico...

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