Com a morte desse ex-espião russo na Inglaterra, vítima de envenenamento por material radioativo, e posterior conclusão das autoridades britânicas que pelo menos 3 aviões da British Airways estavam contaminados com radiação; fica a pergunta:
Num mundo globalizado, onde estamos a salvo?
Antigamente podia-se dizer que o que acontece na Russia ou no Japão pouco afeta a vida dos cidadãos (é, é cidadãos, não cidadões, eu olhei!) do Zimbabuê ou do Brasil. Mas num mundo onde o cara acorda no Brasil depois de ter ido dormir na China e dois dias depois está na África - sem contar os bens que circulam de um lado pro outro do mundo - como evitar que contaminações de toda a espécie, naturais ou causadas pelo ser humano, não espalhem de forma arrazadora?
Imagine que você estava de férias da Europa no início do mês e deu o azar de cair no avião que transportou os isótopos radioativos que foram usados para matar o espião? Você está agora contaminado e nem sabe. Volta ao Brasil, abraça parentes e amigos...
E que não fosse uma contaminação radioativa, mas simplesmente um vírus pouco conhecido. Ao voltar ao Brasil você cai doente e recorre aos médicos - que sequer sabem como tratar a doença!
A quem recorrer para ter informações? Nos EUA existe o CDC (Center for Disease Control, Centro para Controle de Doenças) que em teoria tem informações sobre todos os tipos de contaminantes e doenças conhecidas.
Mas e no Brasil?
Dá medo...
30 de novembro de 2006
O espião envenenado e você...
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