A Veja desta semana fala da "crise moral" que assola o país e como o nosso dia a dia é afetado por isso.
Correção: por nosso eu quis dizer seu.
A Veja conclui que "... o Brasil pode estar vivendo um momento semelhante (ao de Marcelo, em Hamlet, ao concluir que há algo de podre no reino da Dinamarca)".
E compara a letargia do povo brasileiro com a letargia que tomou conta dos alemães durante a segunda guerra mundial... Só esquecem de dizer que - ainda que absoluta e abjetamente errados - os alemães adotaram Hitler numa tentativa de mudar os rumos de uma crise econômica de grandes proporções. Os brasileiros são letargicos - e só.
Só quem não foi criado no Brasil pode achar que o momento atual é em alguma coisa diferente dos momentos passados da eterna crise que assola o Brasil. A corrupção nunca foi tão grande? Balela... Ela nunca foi tão exposta. O aparelhamento do estado nunca foi tão grande? Ingênuo! O que mudou foi a tendência desse aparelhamento...
É tudo igual. É tudo farinha do mesmo saco.
E vergonha na cara ninguém tem.
E o fato de uma revista ter de publicar um mini-guia ensinando a distinguir o certo do errado só nos informa que a coisa chegou a ponto tal que não há mais correção.
Mas, no Brasil, o ditado mais citado é "A esperança é a última que morre!".
26 de março de 2006
A Veja fala da crise moral...
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